É tarde, bastante tarde até. Já é de madrugada e decidi passar pelo blog para contar o que se passou nestes dois dias em que me mantive ausente da blogosfera.
Como já havia referido este foi o fim-de-semana da festa da minha aldeia. No sábado, devido a compromissos profissionais (tive de actuar eu próprio noutra festa) não pude estar presente mas hoje fiz questão de assistir/participar em todas as actividades da festa.
Esta festa é típica e igual a tantas outras pelo país fora. Missa, procissão constituída por dezenas de andores e uma banda que a acompanha, durante a tarde algumas actividades lúdicas como rancho e chegas de bois (esta última dispenso e continuo sem perceber qual a diversão aqui encontrada, mas cada um sabe o que gosta de ver) e mais uma actuação da banda musical. Por fim, há o característico bailarico de verão onde todos dançam, desde o menino de tenra idade até à senhora idosa que em dias normais não ousaria sequer levantar um pé do chão. São de facto dias divertidos e diferentes numa aldeia destas onde pouco ou nada de novo acontece. De facto, fartei-me de dançar. Não dava um pé de dança desde o baile de finalista (e parece que já foi há tanto tempo. Foi no dia 5 de Junho, há quase dois meses) e hoje decidi desforrar. Só tive muita pena de não poder dançar com a minha mãe. Todos os anos dançava com ela, nem que fosse uma só música. Este ano, como não pode mexer o braço, não foi possível. Mas já prometi a mim mesmo que para o ano iremos desforrar.
Este fim-de-semana ficou também marcado pela chegada de todos ou quase todos os emigrantes da aldeia. Vindos de todas as partes do mundo chegam nos dias das festividades e mantêm-se até ao fim do mês. Chegaram também a minha tia Arlete e os meus Padrinhos. A família está quase toda reunida.
Como não podia deixar de ser, a chegada de todos estes emigrantes representa uma nova enchente de questões e sobre o estado de saúde da minha mãe, sendo que a frase característica agora é “Já me tinham contado, mas eu nem quis acreditar sem confirmar primeiro”. Enfim, é algo a que temos de nos habituar porque será constante até que este pesadelo termine.
É tarde, muito tarde e eu estou tremendamente cansado e com vontade de dormir. Hoje foi um dia de extremos. Esqueceram-se os problemas e viveram-se os momentos da forma mais intensa possível. Amanhã regressamos ao mundo real. Tenho de começar imediatamente a organizar a festa de aniversário porque só tenho três dias antes do aniversário da minha mãe.
As festas daí da aldeia serviram para te distraír um pouco o que já é bom :) a chegada dos familiares e amigos emigrantes também dá nova vida ao local e é sempre muito bom revermos quem gostamos :) todos os anos tenho amigos que vêm de frança e é muitoooo bom revê-los!
ResponderEliminarAs questões essas fazem parte...Com o tempo habituamo-nos.
Beijinhos
É assim mesmo um dia de cada vez
ResponderEliminarFizeste muito bem em te divertires
Bora lá para a fente
BJFS
Força jovem, diverte-te, isso é uma boa terapia e acredita que ajuda e muito.
ResponderEliminarBeijinhos e boas férias.